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sábado, 18 de outubro de 2008
+ Epílogo: "Quem sabe na próxima vez?"

Acertadas todas as diferenças, e com desculpas aceitas de ambos os lados, tinha chegado a hora de voltar para casa. Mas antes, Sonic e seus amigos foram convidados para jantar no palácio da princesa Peach — convite aceito de imediato.

O jantar foi entrecortado por relatos das mais incríveis aventuras de Sonic, Mario e seus amigos. Algumas um tanto exageradas — como quando Luigi contou da vez em que tiveram que viajar até o centro da Terra, ou quando Tails disse que, certa vez, construíra um avião tão grande que precisava de dois aeroportos para guardá-lo.

Na hora de se despedirem, Daisy perguntou:

— Mas como vocês vão voltar para casa? O portal foi fechado quando Kamek e Metal Sonic foram derrotados.

— Nós nos preparamos para isso — respondeu Knuckles, entregando a Sonic as Esmeraldas do Caos.

— Ei, eu quase me esqueci disso — exclamou Mario. — Afinal, para que servem essas esmeraldas? Eu não vejo nada de especial nelas.

— São Esmeraldas do Caos — explicou Sonic. — Pedras místicas com grande poder. Com elas, eu posso criar uma distorção espaço-temporal que nos permitirá voltar para casa.

— Era por isso que Eggman estava atrás delas. — Completou Knuckles. — Com as Esmeraldas em mãos, ele poderia dominar o mundo todo. Vocês fizeram um ótimo trabalho protegendo-as.

— Sonic! — avisou Tails — Temos de ir! Não sabemos o que pode acontecer se ficarmos por mais tempo neste universo!

— Certo... Então vamos! — concluiu o ouriço.

Todos se reuniram ao redor do amigo — Tails, Knuckles, Amy, Cream e Cheese. Sonic ergueu as esmeraldas no ar e gritou:

— Controle do Caos!

Imediatamente, numa explosão de luz branca, os heróis desapareceram.

— Bem... acho que é isso. — concluiu Mario.

— É... acho que sim. — completou Luigi.

— Acham que vamos nos encontrar novamente? — perguntou Daisy.

— Espero que sim. — disse Peach. — Aquele pessoal até que não é ruim. Eu gostaria de visitar o mundo deles um dia.

Olhando para o céu, Mario comentou:

— Quem sabe da próxima vez? Até lá, cuide-se... Sonic the Hedgehog.

fim


Por Bruno Cruz as 13:48 0 comentarios

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domingo, 12 de outubro de 2008
+ Capítulo Cinco: "O CONFRONTO FINAL"

Imediatamente, os heróis pararam tudo o que estavam fazendo para assistir ao novo espetáculo à sua frente. Entre gritos e xingamentos, os dois vilões se atracavam feito cão e gato.

— Veja só o que você fez, seu cérebro de tartaruga!

— Eu? Você não disse que a idéia foi sua, cabeça de omelete?

— Não interessa! Agora eles vão descobrir que fomos nós que incitamos essa briga!

— Os MEUS inimigos podem até descobrir, mas os SEUS, eu duvido. Aposto que todos na sua dimensão têm o mesmo nível intelectual de uma lesma!

— Falou o cacto ambulante! Você não tem problemas para se lavar com todos esses espinhos? Isto é, SUPONDO que você se lave?

— Ora, seu rolha-de-poço!

— Vigarista!

— Traidor!

— Seu punk!

— Seu emo!

Os heróis se entreolharam. O que significava tudo aquilo? Se a culpa não era de quem eles pensavam que era, então quem era o culpado dos ataques e das abduções?

A resposta veio ao olharem para cima e virem dois corpos caindo. Mario e Luigi exclamaram:

— Kamek?!!

Sonic e Tails se surpreenderam:

— Metal Sonic?!!

Estava claro. Quem atacara os irmãos tinha sido o robô, e quem atacara os amigos tinha sido o mago! Todos eles haviam sido enganados desde o início! Como o robô estava danificado e o mago perdera a consciência, puderam voltar sua atenção para os principais inimigos.

— Está pensando o mesmo que eu? — perguntou Sonic.

— Acho que estou, sim. — respondeu Mario.

Combinando a força de Mario, Luigi e Knuckles com a velocidade de Sonic, Tails e Yoshi, os verdadeiros vilões foram lançados na nave de Eggman para além do Reino das Margaridas. Enquanto voavam, ainda se podia ouvir sua discussão.


Por Bruno Cruz as 14:47 0 comentarios

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domingo, 5 de outubro de 2008
+ Capítulo Quatro: "DIVIDIDOS PELA GUERRA!"

Ninguém estava entendendo nada. Enquanto Mario, Luigi, Amy, Knuckles e Cream aterrissavam no pátio da fortaleza de Bowser, todos se perguntavam o que estava acontecendo. Todos, menos uma: ao ver seu amado, Amy correu para seus braços.

— Sonic! Você está bem, docinho?

— Amy, por favor! Me poupe! Ou pelo menos me solte!

Afrouxando o apertado abraço, a ouriça deixou seu amado livre.

— Afinal — perguntou Sonic — o que está acontecendo aqui?

Quem respondeu foi a pequena Cream. Apontando para os irmãos, que já tinham se reunido a seus compatriotas, explicou:

— Esse dois homens gentis estavam perdidos em nosso mundo e nós os ajudamos a voltar para cá.

Porém, ao invés de se cumprimentarem, Mario e Sonic pareciam assustados em se verem. Os dois ficaram se encarando por longos minutos, até que o encanador rompeu o silêncio:

— Você... Você é o ouriço que nos atacou!

— O quê? — Sonic estava surpreso. Olhando para os dois irmãos, devolveu:

— Vocês é que atacaram a mim e ao Tails na oficina! Eu me lembro... Eram vocês mesmos! Nos atacaram enquanto o Eggman abria o portal para nos mandar pra cá!

— É isso! — confirmou Tails. — Eles trabalham para o Eggman!

— Do que vocês estão falando? — perguntou Luigi. — Foi você, seu ouriço mentiroso, quem nos atacou e abriu aquele portal para nos mandar para um mundo desconhecido!

— Eu não sei do que vocês estão falando — começou Sonic — mas se trabalham para o Eggman, vão pagar caro por terem ameaçado meus amigos!

— Você é que vai pagar, ouriço, por ter tentado enganar as princesas! Agora está tudo claro! Vocês as atraíram aqui para a fortaleza, para uma armadilha! Preparem-se para serem derrotados!

— Cai dentro, seu bola-oito!

Assim, começava uma batalha épica entre os heróis do universo Mario e do universo Sonic.

Todos escolheram seus oponentes. Peach tentava se defender com sua sombrinha dos ataques do martelo de Amy, que não parava de acusá-la de tentar roubar seu namorado. Tendo perguntado para Cream sobre que espécie de monstrinho era aquele com ela, Daisy teve de ser rápida para escapar dos ataques de Cheese. Knuckles, com toda sua força, não conseguia golpear Yoshi, que se movia quase tão rápido quanto Sonic e ainda contava com uma pegajosa língua como sua arma, enquanto Luigi e Tails lutavam de igual para igual, já que a raposa não conseguia levantar vôo no meio de toda a confusão.

No meio da batalha, os dois heróis principais, Sonic e Mario, também mediam forças. Em campo aberto, o encanador nunca conseguiria superar o ouriço. Mas, como não era o caso, este teve de usar outros meios para atacar, o que limitava muito suas opções. Em compensação, o italiano também não estava tendo muito sucesso ao atacar o rival, que mesmo em ambiente fechado, se movia mais rápido do que qualquer coisa que já tivesse visto.

Enquanto a batalha prosseguia no pátio, Bowser a observava do alto de sua torre, juntamente com o doutor Eggman.

— Finalmente! — disse o tirano. — Finalmente esses “heróis” intrometidos ficarão fora de meu caminho... de uma vez por todas!

— Eu disse a você, Bowser — respondeu o cientista. — Meu plano está funcionando perfeitamente!

Ouvindo isso, o rei dos Koopas perguntou, com um tom desconfiado:

— Como assim, “seu” plano? Este plano é NOSSO!

— Ora, não seja ridículo. Fui EU quem fiz todo o trabalho duro. Eu entrei em contato com você, eu descobri o portal, eu tive a idéia de usar Metal Sonic para colocá-los uns contra os outros! Tudo o que você fez foi cumprir minhas ordens e copiar minha idéia!

— Como ousa falar dessa maneira comigo? — esbravejou o tirano. — Eu sou Bowser, o Rei dos Koopas! Se não fosse pela minha cooperação, você nunca teria chegado até aqui!

— Não apenas teria chegado, como poderei ir mais longe! Agora que o plano está prestes a ser concluído, eu não preciso mais de sua ajuda.

— O que quer dizer?

— Quero dizer, meu caro, que só há lugar para UM regente mundial. E esse serei EU! Metal Sonic, atacar!

Programado para aceitar as ordens de seu criador, o robô foi na direção de Bowser, atacando com um spindash. Mas ao se aproximar do alvo, foi detido por um encantamento de contenção lançado por Kamek.

Livre da ameaça metálica, o tirano voltou sua atenção para Eggman, que tentava escapar voando em sua nave pela janela. Saltando sobre o cientista, Bowser fez com que ele perdesse o controle, e os dois acabaram caindo bem no meio da briga.


Por Bruno Cruz as 12:10 0 comentarios

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sábado, 27 de setembro de 2008
+ Capítulo Três: "UNIDOS PELA GUERRA!"
A situação na Ilha Flutuante não era nada animadora. Enquanto isso, em Mushroom Kingdom, a pedido das princesas, Tails tinha ido ao palácio buscar Yoshi para ajudá-los a enfrentar os perigos da fortaleza de Bowser.

Assim que o dinossauro e a raposa se uniram novamente ao grupo, os cinco rumaram para o castelo. Tal qual as garotas previram, eles foram surpreendidos ao se aproximarem por um exército de Koopas. Lideradas por Kamek, as tartarugas atacavam os heróis por todos os lados, enquanto estes se defendiam como podiam.

Habituados a lidar com tal situação, Yoshi, Daisy e Peach não tiveram muitos problemas para se livrarem dos inimigos. Sonic e Tails, apesar de não estarem habituados a esses inimigos, se viraram bem, e em poucos minutos a batalha estava ganha.

— Vamos, amigos! — comandou Peach.

Seguindo Kamek, que estava fugindo, os cinco adentraram a área interna do castelo. O que eles não esperavam era que o vilão estava preparado para isso. Atraindo os heróis para uma área determinada do pátio do castelo, o mago ativou uma alavanca que fez cair uma grade sobre o grupo. Eles estavam presos!

— Eu não acredito que nós caímos nessa armadilha! — lamentou Peach.

— Não se preocupem, amigos. — disse Sonic. — Nós vamos dar um jeito de sair daqui.

Nisto, ouviu-se uma voz bem familiar às princesas e ao dinossauro.

— Vocês nunca vão escapar daí, ouriço idiota!

A voz era de Bowser, que saía do castelo e vinha ao encontro de seus inimigos.

— Bowser! — exclamaram as princesas.

— Então, queridas, nos encontramos de novo, hein?

— Então esse é o tal Bowser? — perguntou Sonic. — Não parece tão durão pra mim...

Ouvindo o comentário, o rei dos Koopas começou a ficar com raiva.

— O que disse?

— É isso mesmo! — confirmou o ouriço. — Você nem foi capaz de nos enfrentar cara a cara. Teve que mandar esse seu empregado para nos pegar!

E concluiu, em tom de desafio:

— Aposto que não duraria um minuto contra mim.

Bowser ia responder, mas percebendo de repente a verdadeira intenção de Sonic, riu.

— Acha mesmo que eu vou cair nesse truque? Eu não vou tirá-lo daí, ouriço azul. Vocês invadiram meu castelo e por isso ficarão presos pelo resto de suas vidas!

E, dando as costas para os prisioneiros, disse a Kamek:

— Cuide para que eles não escapem, ou você vai se arrepender.

Mal chegou a concluir a frase.

— Agora, amigos! — ordenou Sonic.

Uma nuvem de poeira surgiu de repente sobre os heróis. Distraídos, Bowser e Kamek não perceberam que a grade que os prendia não estava mais lá. Só se deram conta do que havia acontecido quando se viram atacados por seus inimigos.

— O quê? Impossível!

Era plenamente possível. Usando seu Salto Tornado, Sonic produzira um vento forte o bastante para levantar a pesada grade a alguns centímetros do chão. Foi o suficiente para os outros escaparem e atacarem os vilões de surpresa.

Mas estes não ficaram parados, sem fazer nada. Em pouco tempo eles se recuperaram e contra-atacaram. Apesar de poderosos, porém, não eram páreo para os heróis. Até que Bowser deu uma ordem e dezenas de Koopas, Goombas e Hammer Bros. atacaram.

Os cinco amigos se viram cercados. A menos que caísse uma ajuda dos céus, eles estariam perdidos.

Foi quando Daisy notou que Yoshi tinha trazido um embrulho quando viera se juntar ao grupo. Cutucando o amigo para que lhe dissesse o que era aquilo, viu com surpresa que lá dentro havia uma Estrela de Força. Era essa a solução!

Pegando a estrela brilhante, lançou-a em direção do ouriço.

— Sonic! Pegue! — gritou.

Surpreso, Sonic reagiu rápido, apanhando o item em pleno ar. Instantaneamente, o ouriço começou a brilhar.

— O que é isso? — perguntou.

— Chama-se Estrela de Força — respondeu Daisy. — Ele te deixa invulnerável por um tempo.

“Invulnerável...”, pensou Sonic. Agora, ele sabia o que fazer.

Avançando com velocidade supersônica contra os inimigos, em pouco tempo não sobrou nenhum em pé. Quando acabou, todos se voltaram para Bowser, mas o vilão havia desaparecido junto com Kamek.

— Aquele covarde! — resmungou Peach.

— Tudo bem. — disse Sonic. — Ele não pode ter ido longe.

Os cinco heróis estavam preparados para entrar na fortaleza, quando uma luz vinda do céu deixou todos mais atônitos. De dentro dela, outros heróis bem familiares apareceram.

— Não pode ser! — exclamou Sonic. — Amy?!

Antes, na Ilha Flutuante...

— Nós nunca vamos deixar você pôr as mãos nas Esmeraldas, Eggman! — gritou Amy. — Agora, saia do caminho antes que eu fique nervosa!

Eggman soltou uma gargalhada que encheu toda a câmara do Palácio Oculto.

— Sua raiva é inútil agora, Amy. As Esmeraldas serão minhas e vocês não podem impedir. Não sem aquele seu amiguinho, o Sonic.

— ELE NÃO É MEU AMIGO!!! — esbravejou a garota. — É meu NAMORADO!!

— Ela é sempre assim? — perguntou Luigi a Knuckles.

— Não. — respondeu o équidna. — Hoje ela está de bom humor.

Os irmãos arregalaram os olhos.

Enquanto isso, a discussão continuava. Até que Eggman apertou um botão em sua nave e disse:

— Pois bem. Se eu não puder ter as esmeraldas por bem, eu as terei por mal!

Na mesma hora, um esquadrão de robôs invadiu a câmara. Habituados a lidar com as máquinas do cientista, Amy, Knuckles e Cream se defendiam facilmente do ataque. Mario e Luigi, no entanto, não estavam tendo tanta sorte. Seus ataques comuns tinham pouco efeito sobre as máquinas, que Eggman reforçara justamente para essa situação. Assim, os dois acabaram sendo obrigados a sair da batalha, a pedido de Knuckles.

— Escondam-se! Protejam as Esmeraldas! — disse o guardião.

Enquanto os irmãos saíam, perguntando-se por que aquelas esmeraldas eram tão importantes afinal, ninguém percebeu a nave de Eggman se posicionando estrategicamente bem acima do campo de batalha. E os dois irmãos foram os únicos que estavam de costas quando explodiu uma bomba de luz dentro do lugar. As paredes de cristal refletiram a luz, fazendo com que os três heróis ficassem temporariamente cegos. Obviamente, o cientista se protegera, assim como seus robôs, que continuaram no ataque.

Cercados e indefesos, os três amigos perceberam que só havia uma opção.

— Mario! — gritou Knuckles.

Ouvindo o chamado do guardião, o encanador correu de volta à batalha, deixando as esmeraldas com o irmão.

— Próximo à entrada do templo — explicou o équidna. — há um item de invencibilidade. Basta quebrar o monitor e usá-lo. Rápido!

Seguindo as instruções de Knuckles, Mario encontrou e quebrou o monitor. Instantaneamente, uma luz brilhante o envolveu.

“Invencibilidade...”, pensou. “É como se eu usasse uma Estrela de Força!”

Voltando para o campo de batalha, Mario não teve mais dificuldade em derrotar os inimigos. Seus ataques agora tinham o dobro da força, e apenas tocar nos robôs já era o bastante para inutilizá-los. Em pouco tempo, não havia sobrado nenhum, mas Eggman tinha fugido.

— Fiquem calmos, amigos. — disse. — Já acabou.

Amy, cuja visão estava voltando ao normal, discordou:

— Não acaba até eu ter o meu Sonic de volta! Vamos!

— Mas o caminho até o portal está bloqueado por essas pedras — lembrou Luigi, voltando com as esmeraldas e entregando-as a Knuckles.

— Não por muito tempo — disse o équidna, cuja visão já tinha voltado.

E, pedindo que todos se afastassem, começou a abrir caminho usando seus fortes punhos. Em menos de dois minutos, o caminho estava novamente limpo.

— Agora, sim. Vamos! — comandou Amy.

Passando pelo portal, os cinco heróis se viram exatamente acima do castelo de Bowser, onde estavam Peach, Yoshi, Daisy, Tails e Sonic.


Por Bruno Cruz as 14:34 0 comentarios

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sábado, 20 de setembro de 2008
+ Capítulo dois: "COMO VAMOS VOLTAR PRA CASA?"

Após o almoço, os Toads voltaram ao trabalho de procurar por pistas de Mario e Luigi. Sonic e Tails se ofereceram para ajudar, mas Peach argumentou que não seria necessário, pois os Toads poderiam fazer isso sozinhos. Assim, saíram os quatro — Peach, Daisy, Sonic e Tails — para andar pelos arredores . Yoshi ficou no palácio, para o caso dos irmãos voltarem. No caminho, os forasteiros contaram aos anfitriões o que havia acontecido e como tinham ido parar em Mushroom Kingdom. Ao final, Daisy comentou:

— Esse tal doutor Eggman... ele parece ser muito perigoso.

— Heh. Nem tanto — respondeu Sonic. — É apenas um louco querendo dominar o mundo com suas invenções malucas. Ele nunca será páreo para nós, certo, Tails?

A raposa, entretanto, não respondeu. Estava pensativo. Para ele, nada daquilo fazia sentido. Tails já havia ouvido teorias sobre universos paralelos antes, mas nunca tinha cogitado a possibilidade de que isso fosse verdade, muito menos de viajar para um desses universos.

Percebendo a preocupação do amigo, Sonic tentou animá-lo:

— Não se preocupe, Tails. Nós vamos conseguir voltar. Se há um jeito de vir pra cá, deve haver um jeito de sair, certo?

— Sim. Você tem razão. Deve haver um jeito... — a frase ficou perdida no ar enquanto o pequeno gênio olhava para um castelo de pedra vários quilômetros à frente. Perguntou o que era.

— É o castelo-fortaleza de Bowser, o Rei dos Koopas. — respondeu Peach. — Ele já tentou conquistar Mushroom Kingdom várias vezes, mas felizmente nunca teve sucesso.

— Hã... se me permite a pergunta — disse Tails — mas que tipo de armas ele usa nessas tentativas de conquista?

— Nada muito criativo — respondeu Daisy. — Apenas seus exércitos de Koopas, Goombas, e um pouco de magia.

— Magia? — Sonic e Tails se olharam, como se um adivinhasse o pensamento do outro.

— Sonic, você não acha que...

— É possível. Talvez essa magia possa ser útil para nos ajudar a voltar para casa!

Espantadas com a idéia, Peach e Daisy tentaram dissuadi-los:

— Vocês não podem ir até lá! Bowser é muito perigoso!

— Ele tem defesas prontas para segurar qualquer um que se aproxime do castelo!

Entretanto, os dois heróis mantiveram firme sua decisão.

— Nós não temos outra escolha. Precisamos fazer isso. — argumentou Tails.

— Não se preocupem conosco. Já sobrevivemos a coisas piores. — completou Sonic.

Depois de conversarem em voz baixa por alguns minutos, as princesas decidiram:

— Bem, neste caso, vocês vão precisar de ajuda. Nós também vamos!

Quando Amy chegou à lanchonete onde havia combinado almoçar com Cream e sua mãe, elas não estavam mais lá. O caixa disse que as duas tinham saído havia menos de dez minutos, acompanhadas de dois homens que nunca vira antes. Apressando-se na esperança de alcançá-las, Amy correu em direção à casa onde moravam. Em cerca de cinco minutos ela batia à porta.

“Felizmente”, pensou, “elas não moram muito longe.”

Quem atendeu a porta foi Cream.

— Olá, Amy. Há quanto tempo! Não quer entrar?

Amy aceitou o convite e entrou, pedindo desculpas por não ter comparecido ao almoço. Mas a coelhinha nem sequer ouviu o que a amiga disse. Estava muito animada em apresentá-la aos seus novos amigos.

Feitas as apresentações, e sabendo do problema dos irmãos, Amy decidiu ajudá-los. Vanilla tinha tido a idéia de pedir ajuda a Tails, já que ele deveria saber algo sobre viagens dimensionais.

— Receio que Tails não vá poder ajudar — respondeu a ouriça. — Eu fui ao seu laboratório agora há pouco, e ele não estava lá. Nem ele nem meu querido Sonic...

— Amy, concentre-se — pediu Cream, temendo que a lembrança do grande amor de sua amiga a desviasse da situação atual.

— De qualquer forma — atalhou Mario — nós não queremos dar trabalho. Talvez possamos encontrar uma forma de voltar por conta própria.

— Esperem! Eu tive uma idéia! — disse Amy, animada. — Por que não pedimos ajuda à Tikal? Ela pode viajar pelo tempo, certo? Talvez possa viajar entre as dimensões também!

— Mas, Amy — ponderou Cream — Tikal não vive dentro da Esmeralda Mestre? Como vamos falar com ela?

— Podemos conversar com o Knuckles. Ele é o único que controla o poder da Esmeralda Mestre, lembra?

— Acho que vale a pena tentar — encorajou Vanilla. — O que vocês acham? — perguntou dirigindo-se aos irmãos.

— Por mim, tudo bem — respondeu Mario.

— Eu, idem — completou Luigi.

— Neste caso, vamos! — concluiu Amy. — Vamos para a Ilha Flutuante!

Não foi difícil para os quatro chegarem à casa de Knuckles. Indo até a oficina de Tails, viram que o Tornado estava lá. Bastou ajustar o piloto automático para a Ilha Flutuante e em poucos minutos eles pousavam próximo à entrada do Palácio Oculto. Como de costume, o équidna estava sentado à porta do templo, e veio recebê-los. Ficou desconfiado ao ver dois estranhos junto com suas amigas, mas depois que tudo foi explicado, concordou em ajudar.

Invocando o poder legendário da Esmeralda Mestre, Knuckles conseguiu fazer com que Tikal aparecesse, acompanhada de Chaos, o deus da destruição. Felizmente, segundo o que a équidna disse, Chaos estava sob controle, agora que o perigo para os Chao havia passado. Após algum tempo, usando seus poderes místicos, Tikal conseguiu localizar a dimensão correspondente a Mushroom Kingdom e empregou o poder compartilhado do caos para abrir um portal para aquele lugar.

Agradecidos, os dois irmãos estavam prestes a passar pelo portal quando a équidna sentiu algo estranho. Knuckles perguntou o que era.

— Um grande mal — respondeu a mística. — Um grande mal ameaça Mushroom Kingdom. É aquele que trouxe vocês a este mundo... e que causou o desaparecimento de Sonic e Tails!

— O quê? — exclamou Amy. — Quer dizer que o MEU Sonic está em perigo? Em Mushroom Kingdom?

— Essa não! — exclamou Mario. — Eu devia ter imaginado! Deve ser Bowser! Ele deve estar por trás de tudo isso!

— Temos que correr! — completou Luigi.

— Alto lá, vocês dois!

Bloqueando a passagem para o portal, estavam Amy e seu inseparável martelo, Piko Piko.

— Se o MEU Sonic está em perigo, EU vou com vocês!

— Minha mãe mandou que eu ficasse perto da Amy. — atalhou Cream.

— Sonic e Tails são meus amigos. Eu também vou! — completou Knuckles.

Os dois irmãos hesitaram por um instante, mas vendo a decisão nos olhos de seus companheiros, acabaram concordando.

— Neste caso — advertiu Tikal — é melhor levarem as Esmeraldas do Caos. Apenas por precaução.

Com as Esmeraldas em mãos, os cinco aventureiros estavam prontos para partir quando uma rajada de energia derrubou parte do teto do templo, bloqueando a passagem para o portal e fazendo com que a imagem de Tikal desaparecesse dentro da Esmeralda Mestre. Olhando para cima, os cinco heróis viram uma nave redonda, com um tripulante mais redondo ainda. Knuckles, Amy e Cream imediatamente reconheceram seu velho inimigo:

— Doutor Eggman! — exclamaram.

— Doutor quem? — perguntou Luigi.

Knuckles explicou:

— Doutor Ivo Robotnik, vulgo Doutor Eggman.

— É um cientista louco que só pensa em conquistar o mundo — completou Amy.

— Ora, ora, se não são meus velhos amigos. — disse o vilão, aproximando-se — Desculpem-me se eu cheguei numa hora ruim. Vocês parecem estar com pressa.

— Estamos mesmo. Saia de nosso caminho, Eggman! — ordenou Knuckles.

— Muito bem. Eu sairei. Assim que vocês me entregarem suas Esmeraldas do Caos!


Por Bruno Cruz as 17:13 0 comentarios

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domingo, 14 de setembro de 2008
+ O CONFRONTO DO SÉCULO
Capítulo Um

“MUNDOS TROCADOS!”

No dia seguinte, em Mushroom Kingdom...

Era uma linda manhã de verão. O sol estava brilhando, de modo que ninguém acreditaria na tempestade da noite anterior.
Como de costume, Mario e seu irmão Luigi estavam explorando as redondezas do palácio de Peach. Durante o caminho, discutiam sobre como as coisas andavam quietas nos últimos meses, desde a última batalha contra Bowser.
— Ora, Mario! Não se preocupe. Por mim, quanto mais sossego nós tivermos, melhor!
— Não sei não, Luigi. Isto está sossegado demais ultimamente. Eu não gosto disso. Bowser deve estar planejando alguma coisa...
— Bem, é possível, como também é possível que ele tenha se cansado de tentar conquistar o reino.
— Você conhece Bowser. Ele não é do tipo que desiste das coisas.
— Pode ser. Mas se eu fosse você, simplesmente aproveitaria essa folga pra me divertir um pouco.
— É... talvez você tenha razão.
Sentando-se à sombra de uma árvore, os dois irmãos começam a conversar sobre outros assuntos, tentando esquecer por um momento as maldades de Bowser e seus servos. De repente, olhando para o horizonte, Mario vê algo estranho.
— Hei, Luigi, o que é aquilo?
— Hmm? Onde?
— Lá na frente. Parece um tipo de animal.
— Tem razão. Acho que eu estou vendo... espinhos nas costas dele.
— Será um dos filhos do Bowser?
— Não... rápido demais. Na verdade, nunca vi ninguém se mover tão rápido!
— Ele está vindo pra cá! Cuidado!
Mario quase não teve tempo de terminar a frase. Uma criatura azul, veloz como o som, cheia de espinhos nas costas, estava parada diante deles. Mas não ficou parada muito tempo. Apenas estendeu sua mão em direção aos irmãos e eles foram tragados por um portal dimensional. Tendo cumprido sua missão, o ser supersônico voltou para onde havia saído.
Ao chegar ao castelo de Bowser, foi recebido calorosamente por seu criador... Dr. Eggman!
— Excelente trabalho, Metal Sonic! Você mandou os dois heroizinhos para bem longe daqui! Como está indo a sua parte, Bowser?
— Kamek está quase terminando o feitiço, Eggman. Assim que ele estiver pronto, poderemos mandar essa ilusão para o seu mundo. Foi uma ótima idéia enviar esse robô para atacar aqueles heróis de meia-tigela. Finalmente, eu estou livre daqueles dois!
Neste instante, Kamek entrou na sala do trono.
— Com sua licença, Milorde.
— Sim? O que houve, Kamek?
— A poção de ilusão que o senhor pediu está pronta. Basta jogá-la sobre os alvos e eles se verão atacados por dezenas de Marios e Luigis.
— Excelente, Kamek! Excelente!
— Neste caso — atalhou Eggman — Dê-me a poção para que eu possa levá-la para aqueles animais insolentes!
Bowser autorizou com um aceno de cabeça. Kamek entregou o líquido mágico ao cientista à sua frente.
— Muito bem. Metal Sonic, ative o portal!
Obedecendo à ordem de seu mestre, o robô novamente estendeu a mão e um portal dimensional se abriu. Com a poção em mãos, Eggman entrou, após estabelecer as coordenadas do local onde ele sabia que encontraria seu arquiinimigo — o ouriço azul supersônico conhecido como Sonic — as Ruínas Místicas!



Enquanto isso, a um universo dali, os irmãos Mario acabavam de acordar e se davam conta de que não sabiam onde estavam.
— Que lugar é este? — perguntou Luigi.
— Eu não sei... nunca vi nada parecido com isto.
Olharam em volta. De fato, nada ali era parecido com Mushroom Kingdom. Palmeiras se erguiam por toda parte. Pontes de corda passavam sobre enormes cachoeiras. Coelhos, gatos e estranhos pássaros azuis andavam por toda parte, curiosos com a chegada dos inesperados visitantes. Fileiras de anéis dourados, que pareciam brotar da terra, espalhavam-se pelo lugar. Na estrada, um estranho looping gigante dava a impressão de se tratar de uma pista de corrida para manobras radicais.
Após examinar cuidadosamente o lugar e não encontrar nenhuma lembrança correspondente em sua memória, Mario disse a seu irmão:
— Vamos. Temos que ir.
— Mas... ir para onde?
— Eu não sei. Mas não vamos descobrir o que aconteceu se ficarmos parados aqui. Vamos andando. Talvez encontremos alguém que nos diga que lugar é este.
Assim, Mario e Luigi começaram a andar. Até que chegaram a uma cidade habitada. Parecia um lugar pacato. Logo na entrada, uma placa dizia: “Bem-Vindo a Station Square”.
— Station Square? — comentou Mario. — Nunca ouvi falar deste lugar.
Andando pela cidade, entraram numa lanchonete para comer alguma coisa. Afinal, havia três horas que eles tinham chegado, e estavam o dia todo sem comer nada. Mas qual não foi sua surpresa ao tentar pagar a conta com suas moedas e vê-las recusadas pelo caixa.
— Desculpem, senhores — disse o rapaz. — Mas só aceitamos pagamento em anéis.
— Anéis? — exclamaram os estrangeiros.
— Sim. Anéis. — confirmou o atendente.
Os dois irmãos se entreolharam. Que lugar era aquele, onde as pessoas usavam anéis como moeda?
Sem saber o que fazer e cada vez mais confusos, eles tentaram explicar ao caixa o que havia acontecido. Disseram que não eram dali, e que o único dinheiro que tinham eram aquelas moedas. O caixa respondeu que no mundo todo só se usava anéis como dinheiro. Todos os países haviam adotado essa moeda há anos, portanto, de onde quer que eles viessem, deveriam ter algum anel.
Foi aí que Mario e Luigi se deram conta: eles não apenas tinham sido mandados para outro lugar do mundo. Eles tinham sido mandados para outro mundo. Percebendo que a única forma de pagar o que haviam consumido seria mesmo lavar pratos, os dois foram surpreendidos pela intervenção de uma jovem mãe e sua filha.
— Com licença — disse educadamente a mulher ao caixa — Mas, se me permite, eu ficaria feliz em pagar o que esse dois viajantes devem.
— Pois não — respondeu o rapaz. — Será um prazer, senhora Vanilla.
Retirando de sua bolsa a quantia correspondente, a mulher pagou o que os irmãos deviam. Agradecidos, eles não sabiam o que dizer.
— Muito obrigado. — gaguejou Luigi. — A senhora é muito gentil.
— Ora, não foi nada. — respondeu Vanilla. — Qualquer um teria feito o mesmo.
E, mudando de assunto, perguntou:
— Vocês não são daqui, são?
— Não — respondeu Mario. — Viemos de um lugar muito distante e não sabemos como voltar. Sem querer abusar de sua generosidade, mas... pode nos ajudar?
— Ora, mas é claro que sim! Venham conosco. Vamos levá-los para nossa casa.
Antes de saírem da lanchonete, porém, Vanilla estancou, como que se lembrando de algo importantíssimo.
— Oh, mas que cabeça a minha! — exclamou. — Nós nem nos apresentamos. Muito prazer. Eu sou Vanilla the Rabbit, e esta é minha filha, Cream.
— E este é o Cheese — completou Cream. Só então os irmãos perceberam que a criaturinha azul-clara, que eles supunham ser um bichinho de pelúcia, era na verdade um ser vivo.
— Eu sou Mario, e este é meu irmão Luigi.
— Muito bem, agora sim, vamos para casa.
Os quatro saíram da lanchonete. Dois deles ainda não estavam totalmente convencidos de que aquilo era real.



Cerca de três horas mais cedo, nas Ruínas Místicas...

Tails acordou cedo naquele dia. Os computadores do laboratório tinham detectado um distúrbio durante a noite, e a raposa tinha que investigar aquilo mais detalhadamente. Para isso, logo que amanheceu ele mandou uma mensagem para seu amigo Sonic. Assim, cerca de cinco minutos depois, o ouriço chegava ao laboratório de Tails.
— Qual é o problema, Tails? Você parecia preocupado.
— E estou, Sonic. Veja isto.
Apontando para a tela do enorme computador à sua frente, Tails mostrou o que o havia perturbado.
— Você se lembra da tempestade de ontem à noite? Pois bem, um raio caiu nos arredores da base do doutor Eggman.
— E daí? Com tantas máquinas de metal naquele lugar, isso não me surpreende.
— É verdade. Aquele lugar funciona como um verdadeiro pára-raios. Mas esse raio não apenas caiu lá. É como se ele tivesse sido absorvido pelo lugar.
— Você acha que o Eggman pode estar tramando alguma coisa?
— Em se tratando do Eggman, todo cuidado é pouco. Nunca se sabe o que ele é capaz de fazer. Além disso, logo após a queda do raio, os sensores indicam que houve uma perturbação no continuum espaço-tempo.
— Como quando se ativa o Controle do Caos?
— Mais ou menos. Com o Controle do Caos, a perturbação é aleatória. Neste caso, ela parece mais... coordenada. É como se fosse direcionada para um ponto específico no continuum.
— Bem, neste caso, o que acha de pegarmos o Tornado e irmos até lá ter uma palavrinha com o Eggman?
Tails ia concordar, quando se ouviu uma voz bem familiar.
— Isso não será necessário, imbecis!
Surpreendendo seus inimigos, estava o doutor Eggman de pé, logo atrás de Sonic, com uma garrafa nas mãos. A surpresa dos dois amigos durou apenas poucos segundos, mas foi o suficiente para Eggman agir. Jogando sobre os heróis o líquido trazido do castelo de Bowser, o cientista imediatamente deixou de ser o centro das atenções. Em vez disso, Sonic e Tails se viram atacados por duas pessoas desconhecidas. Uma delas vestia vermelho; a outra, verde.
Distraídos pela ilusão causada pelo feitiço de Kamek, nem Sonic nem Tails perceberam o portal de teleporte aberto por Eggman. Apenas entraram, enquanto lutavam — ou pensavam lutar — por suas vidas.
Tendo terminado sua primeira parte no plano, o malvado cientista saiu do laboratório, minutos antes da chegada de uma certa garota de vestido vermelho.
— SONIC! — Gritou Amy, escancarando as portas do laboratório. — Não adianta se esconder! Eu vi quando você vinha pra cá!
Entretanto, ninguém respondia ao seu chamado.
“Ele deve estar escondido em algum lugar”, pensou. E começou a revirar todas as salas do grande complexo, até perceber que de fato, seu amado não estava ali. Aliás, percebeu que não havia ninguém ali além dela.
— Droga! — disse consigo mesma. — Eu tenho certeza de que o vi vindo nesta direção!
E, olhando para um relógio na parede:
— Puxa! Já é tão tarde? Eu combinei de almoçar com a Cream em meia hora! Tenho que correr!
Saindo apressada do laboratório, não teve tempo de notar os estranhos registros do computador principal.



Enquanto isso, Sonic e Tails não sabiam o que fazer. Os dois homens que os atacavam ainda há pouco haviam sido substituídos por estranhos seres marrons, que pareciam cogumelos ambulantes. Aliás, cogumelos eram o que não faltava naquele lugar. Livrando-se dos inimigos o mais rápido possível, eles puderam parar para analisar a situação.
Lembravam-se de examinar os registros dos computadores de Tails, que indicavam uma forte anomalia espaço-temporal. Lembravam-se de ver Eggman, com uma garrafa nas mãos, derramar seu líquido sobre eles, e depois de enfrentar dois homens que os atacaram de repente. Não se lembravam direito do rosto desses homens. E depois, tudo de que se lembravam era de estarem naquele estranho lugar, aparentemente habitado apenas por cogumelos e tartarugas.
O que quer que tivesse acontecido, uma coisa era certa: eles tinham que achar um jeito de voltar para casa. E, para isso, precisavam antes de mais nada, saber onde estavam. Assim, Tails levantou vôo e fez um rápido reconhecimento aéreo.
— Boas notícias, Sonic! — gritou a raposa, enquanto descia. — Há um palácio a alguns quilômetros daqui, naquela direção.
— Bem, neste caso, o que estamos esperando? Vamos nessa!
E, com sua habitual velocidade, Sonic segurou firme o braço do amigo e arrastou-o com velocidade inacreditável na direção onde Tails havia visto o palácio, sem saberem que, na direção oposta, em outro castelo, Bowser se deliciava com a situação.
Em questão de segundos, o ouriço e a raposa chegavam ao palácio real da princesa Peach. Havia uma estranha agitação no lugar. Homenzinhos com cabeças de cogumelos andavam de um lado para outro, agitados, como se houvesse acontecido algo terrível. Percebendo a presença dos dois estranhos, um deles se aproximou e perguntou o que desejavam.
— Olá. Meu nome é Toad. Em que posso ajudá-los?
— Nós somos... viajantes. — respondeu Sonic. — Acabamos vindo parar em seu reino e gostaríamos de saber como voltar pra casa.
— Sinto muito, amigos. — respondeu Toad — mas vocês chegaram numa péssima hora. Dois amigos nossos desapareceram misteriosamente esta manhã, e não sabemos o que aconteceu com eles. Por acaso você não os viram por aí? São dois homens com bigode. Um deles usava roupa vermelha e o outro, verde.
A descrição surpreendeu os amigos por um instante, como se se lembrassem de algo, mas depois esse algo sumiu de suas mentes. Toad, desapontado, convidou-os a entrar, pois já era hora do almoço e eles deviam estar com fome.
Adentraram o grande salão principal do palácio, onde foram recebidos por duas garotas e um pequeno dinossauro.
— Olá, viajantes. Eu sou a princesa Peach, esta é minha amiga princesa Daisy, do Reino das Margaridas e este é Yoshi. Bem-vindos a Mushroom Kingdom.
Mushroom Kingdom! Pelo menos agora, eles sabiam onde estavam. Não que isso ajudasse muito, pois eles nunca tinham ouvido falar daquele lugar, mas já era alguma coisa.
— Muito prazer, alteza. Eu sou Sonic the Hedgehog.
— E meu nome é Miles Prower, mas podem me chamar de Tails.
— E vocês podem me chamar apenas de Peach. Sinto muito não ir recebê-los pessoalmente no jardim. Nós quase nunca temos visitantes aqui, mas hoje aconteceu algo muito estranho com dois amigos nossos.
Completando o que Toad havia dito antes, Peach explicou em detalhes o que acontecera naquela manhã. Sobre como Mario e Luigi foram caminhar antes do café e sobre como não voltaram mais, deixando todo o palácio real alvoroçado. Depois, deu ordens aos Toads para que adiassem as buscas até depois do almoço. Entrando no salão de jantar, Sonic, Tails, Peach e os outros comeram em silêncio.

Por Bruno Cruz as 13:04 1 comentarios

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domingo, 7 de setembro de 2008
+ O CONFRONTO DO SÉCULO
Prólogo:

"ENCONTRO ÀS ESCURAS"

Era uma noite escura e chuvosa. Relâmpagos iluminavam os céus e trovões faziam as paredes tremerem. Dentro da base secreta, um homem analisa cuidadosamente os dados obtidos por seus computadores altamente sofisticados. Alguns o chamariam gênio. Muitos o chamariam louco. Em sua mente, planos começam a se formar. Planos para fazer a humanidade ajoelhar-se a seus pés. Planos de dominação e de opressão. Planos de vingança. Vingança contra aqueles que considera seus maiores inimigos.

De repente, uma luz mais forte indica a queda de um raio nas proximidades da base secreta. Os computadores do laboratório começam a exibir dados surpreendentes. O homem esteve buscando por isso durante muito tempo, e agora finalmente encontrou. Na tela do computador principal, projetado pelo cientista, dados ininteligíveis são interpretados e transformados em imagens. Imagens de uma terra distante, cheia de castelos, lagos e túneis subterrâneos ligados à superfície por enormes tubos.

“Sim”, pensa ele, olhando para os habitantes daquela região. “É exatamente o que eu estava procurando. Que se inicie a seqüência de teletransporte!”

No mesmo instante, um aparelho de tecnologia avançadíssima é ligado. As coordenadas são estabelecidas. Novamente, uma forte luz invade o laboratório. Desta vez, no entanto, ela não vem de um raio comum, mas sim do feixe luminoso que leva consigo o doutor Ivo “Eggman” Robotnik.


Microssegundos depois, ou talvez uma eternidade, o Dr. Robotnik vê-se num mundo totalmente novo. Ele alcançou o lugar exato que pretendia: o interior do castelo do tirânico Bowser, o pretenso conquistador de Mushroom Kingdom. Como era de se esperar, sua chegada não passou despercebida e, minutos depois, levado por um grupo de guardas, o cientista adentrava o grande salão principal do castelo, onde Bowser o esperava sentado em seu trono.

— Então, doutor — disse Bowser, levantando-se. — Finalmente nos encontramos.

— Sim — confirmou Eggman. — Após tanto tempo de espera, as circunstâncias foram favoráveis. O raio que atingiu minha base forneceu energia suficiente ao meu teletransportador para realizar a travessia dimensional.

— Então, agora, podemos iniciar nosso plano. Mal posso esperar para me vingar daquele encanador metido a herói.

— Sim. Embora nossas histórias sejam diferentes, temos o mesmo propósito. Com o seu poder e o meu combinados, o mundo finalmente se curvará a nossos pés!

— Um momento, Eggman. Antes de atacarmos, precisamos ter certeza de que o plano dará certo. Como vamos ter certeza de que nossos inimigos não se aliarão uns aos outros para tentar nos deter?

— Não se preocupe, meu caro. Eu trouxe um... amigo que vai garantir que eles se enfrentarão.

— Neste caso... que comece!

— Sim... que comece


Por Bruno Cruz as 18:11 0 comentarios

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